sexta-feira, 16 de setembro de 2011

QUANDO AS FORÇAS FALTAREM

"Portanto, não se entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força.” (Neemias 8.10)

Queridos irmãos em Cristo Jesus. Quem nunca sentiu um vazio no peito, uma angústia, um sentimento de solidão, um dia na vida? Por muitas vezes nos sentimos angustiados, nos sentimos sozinhos, parece que as coisas estão dando sempre errado, e nada de bom acontece.

Pois bem, nós estamos muito envolvidos com as coisas do mundo a ponto de esquecermos de que é em Deus que renovamos as nossas forças.

Nossa alegria precisa vir de Deus. Precisamos sentir a sua presença a cada instante, e quando não, precisamos clamar por Ele, pedir sua presença e até mesmo como os díscipulos de Emaús falar: FICA CONOSCO SENHOR.

Me recordo que em Jo 11, 21.32 quando as irmãs Marta e Maria foram ao encontro do Senhor, naquele momento em que Lazaro havia morrido e falaram ao mestre: SENHOR, SE ESTIVESSES AQUI NOSSO IRMÃO NÃO TERIA MORRIDO... De fato, se Jesus estivesse perto de nós, não estaríamos tristes, abatidos, deprimidos, sofrendo. Por isto FICA COMIGO JESUS.

E se o profeta Neemias fala que a Alegria do Senhor é a nossa força, alegremo-nos Nele, pois a promessa do Pai nos fala que Derramará sobre nós seu Espírito e nos dará força e seremos suas testemunhas.

Para este dia, clame o Espírito Santo, peça a fortaleza e a presença de Deus. E sobretudo, creia, Ele está ai, pertinho de você.

Umberto Sell

 
  

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

ELE ACREDITOU NA PALAVRA E PARTIU

O homem acreditou na palavra e partiu...(Jo 4,50)

Estamos no mês de setembro, um mês voltado para a palavra de Deus. Preparando minha pregação para esta noite, resolvi postar esta pregação, ouvindo a voz do Senhor.

Conta o Evangelho (Jo 4, 46-54) que um oficial estava com seu filho enfermo, com risco de morte. E este oficial, ouvindo falar que Jesus estava em Caná, deslocou-se de Cafarnaum até esta cidade, distante 27 km. E sabemos que era uma subida, pois cafarnaum fica as margens do mar da Galiléia e Caná nos montes. um subida tortuosa e cansativa. Mas seu filho estava doente, e Jesus o curador, aquele que transformou água em vinho estava ali, bem perto, apenas 27 km. E o oficial foi ao encontro de Jesus.
Naquela caminhada, ele pensava consigo: Preciso traze-lo logo, pois se não der tempo perderei o meu filho. Aquele pai, amava seu filho, pois mesmo sem conhecer a Jesus, ele foi ao seu encontro pois algo em seu coração lhe dava confiança, e pelo testemunho de tantos que ouviram falar de Jesus, ele acreitou.

Ao chegar até Jesus, ele informou ao Senhor que seu filho estava enfermo e que o Senhor precisava descer com ele para curar seu filho. Não perguntou quem era Jesus, como faria isto, nem ao menos se preocupou com o histórico da doença, e sim com o poder de Jesus em curaro seu filho.

Vem Senhor, antes que ele morra... Que pai não imploraria? o que não fariamos para salvar um filho? e ainda mais, sabendo que alguém teria em suas mãos a cura. Ali estava Jesus, o Senhor, aquele que poderia. E ele foi busca-lo.

Vá, seu filho vive, disse o Senhor... E o homem acreditou na palavra e partiu. Ele não questionou pelo fato de Jesus não descer com ele, mas acreditou na sua palavra. e voltando, em obediencia, encontrou seus serventes, que o informaram que seu filho estava curado. E constatou a hora, em que o Senhor havia falado: Vai, teu filho vive.

Me enche de alegria em acreditar neste Deus que nos fala. E quando acreditamos no poder desta palavra a graça acontece. Em todos os lugares que tenho pregado ao longo deste ano de 2011, com o tema: POR CAUSA DE TUA PALAVRA, LANÇAREI AS REDES ( Lc 5,5), Deus me revelou que existem 04 dimensões importantes para lançarmos as redes.
1. Ouvir o Senhor. Queremos falar demais ao Senhor. Pouco ouvimos. Nos falta ler a palavra, ir ao Sacrário, ter momentos de escuta com o Senhor. Deixar Ele falar, nos orientar.
2. Obedecer o senhor. Em Exodo 15,26 a palavra nos fala que nenhum mal cairá sobre nós, quando ouvimos, obedecemos e colocamos em prática a palavra do Senhor. Consertar as redes, sair da margem, ir onde o Senhor nos manda, viver a ousadia no Espírito, exercendo a docilidade.
3. Servir o Senhor. Precisamos aprender a lançar as redes. Sair do comodismo, se doar pela salvação das almas, gastar nossa vida pelo reino. Ele nos capacitará, Ele nos dará direção. O importante é servir: EIS ME AQUI SENHOR...
4. Contemplar Milagres. Quando o oficial ouviu, obedeceu, se colocou na estrada, ele contemplou a cura de seu filho. Quando vivemos as tres dimensões a quarta nos é um presente, uma graça.
Lhe convido a dar um passo na fé. Acredite na palavra, tome decisões no Espírito e viva uma vida de bençãos e graças.

Umberto Sell 

terça-feira, 13 de setembro de 2011

EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ

A piedade católica, movida pelo Espírito Santo, modelou ao longo dos séculos, variadas formas de devoção àquilo que representa, de maneira tocante,
a Redenção do gênero humano: a Santa Cruz de Jesus Cristo.
"O crux ave, spes unica. Hoc passionis tempore. Piis ad auge gratiam. Veniam dona reisque."
"Salve a cruz, nossa única esperança. Neste tempo de sofrimento concede graça e misericórdia aqueles que aguardam julgamento."

A condenação à morte pelo suplício da cruz era uma morte ignominiosa, reservada para os ladrões e assassinos. Segundo nos relata Cícero, os roNosso Senhor Jesus Cristo_.jpgmanos tinham duas maneiras de eliminar os criminosos: uma nobre, a decapitação, e outra ignominiosa, que era a morte pela cruz. Portanto, Cristo morreu pela maneira mais cruel, a morte pela cruz.

No suplício da cruz o condenado, ao ser pregado na cruz, chegava ao máximo da dor, uma vez que ao ter suas mãos pregadas na cruz, cada prego lhe dava uma descarga nos nervos, que fazia com que o condenado gritasse de dor. Na cruz o condenado perdia muito sangue e, em geral morria de asfixia, após muitas horas de sofrimento e, se continuava vivo, suas pernas eram quebradas e, neste caso, a morte era instantânea por asfixia. Com efeito, na cruz, a respiração é lenta e mais curta, pois o ar penetra os pulmões, mas não consegue fluir e o condenado tem sede de ar, semelhantemente ao asmático em plena crise.

Bem, estamos rememorando esses fatos, para lhes dizer como foi cruel e dolorosa a morte de Jesus na Cruz. Entretanto, segundo os Evangelhos, Cristo ressuscitou e a cruz vazia passou a indicar para o cristão uma fonte de salvação e de ressurreição.

Diz a história que, no dia 27 de outubro do ano 312 depois de Cristo, dois exércitos se defrontam às portas de Roma. O primeiro sai dos Muros Aurelianos para posicionar-se ao longo das margens do Tibre, junto à Ponte Milvio, comandado por Marcos Aurélio Valério Massêncio. O segundo, que desceu de Trier (na Alemanha) rumo a Roma, se coloca ao longo da via Flaminia, guiado por Flávio Valério Constantino. Os dois contendores lutam pelo título de Augusto do Ocidente, um dos quatro cargos supremos, na Tetrarquia, o novo sistema de governo do Império, ideado por Diocleciano.

O sol começa a se por quando as tropas de Constantino vêem repentinamente surgir no céu um grande sinal luminoso, com uma frase chamejante: "In hoc signo vinces" "Com este sinal vencerás".

Eusébio de Cesareia, o primeiro grande historiador da Igreja recorda o acontecimento com estas palavras: "Um sinal extraordinário aparece no céu. (...) Quando o sol começava a declinar, Constantino vê com os próprios olhos, no céu, mais acima do sol, o troféu de uma cruz de luz sobre a qual estavam traçadas as palavras IN HOC SIGNO VINCES. Foi tomado por um grande estupor e, com ele, todo seu exército".

Com efeito, Constantino venceu e deu total liberdade aos cristãos, até então perseguidos pelo Império Romano. Com este fato histórico, a Cruz de Cristo, antes venerada com respeito, passou a ser símbolo de vitória, pois do lenho da cruz partiu a salvação do mundo. Daí, na exaltação da Santa Cruz e na Sexta Feira da Paixão cantar a Igreja, ao apresentar a cruz para que os fieis prestem adoração ao Cristo crucificado e morto: "Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo."

A cruz para o cristão, portanto não é símbolo de morte, mas de vida. Ela é nossa única esperança. A cruz está sempre presente na vida da Igreja, quer na celebração da Eucaristia, que no Batismo e demais sacramentos. O sinal da cruz é o indicativo de que a pessoa é cristã e nós o usamos sempre no início da Missa, com esse sinal nós somos abençoados e abençoamos em nome do PAI, do FILHO e do ESPÍRITO SANTO. Portanto, exaltar a cruz é exaltar a morte de Cristo e proclamar que Ele está vivo e por seu sacrifício na Cruz nos obteve a salvação.

Bendita e louvada seja a cruz bendita do Senhor, símbolo de vida e de ressurreição.


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1. No quadro pintado por Velásquez, deparamo-nos com Nosso Senhor cravado em uma cruz Nosso Senhor na Cruz.jpglisa, sem adornos, posta sobre um fundo negro, simbolizando a profunda e lúgubre humilhação na qual esteve posto o Redentor. Ele mesmo está com a cabeça visivelmente caída, e parte dos cabelos sobre o lado direito da face, indicando o quanto Ele está exangue, sem auxílio ou proteção alguma, entregue somente às mãos de Deus. A cena nos sugere o abandono: apenas dois ladrões crucificados a seu lado, sua Mãe e um único discípulo, presenciam sua aviltante morte. Em suma, ao ver essa figura nos vem à mente quanto tudo esteve esmagado, calcado e silenciado perante sua morte.

Mas, será que na cruz aquele que proclamou: "Eu venci o mundo!" (Jo 16, 33) está um irrevogável derrotado?

2. Analisemos, em seguida, uma cruz processional levada nas Eucaristias mais solenes da igreja Nossa Senhora do Rosário, dos Arautos do Evangelho, e feita de acordo com as indicações de Mons. João Clá Dias. Nela, vemos Nosso Senhor morto e crucificado, como alguém que, como vimos acima, passou por terríveis humilhações. Porém, as nossas vistas não se detêm, e fixamos o olhar nas vivas e elegantes cores vermelha, branca e dourada que compõem esta cruz... Parecem nos convidar a contemplar Aquele que está nela cravado, mas por isso mesmo cumpriu o que Ele próprio profetizara: "quando for elevado da terra atrairei a mim todo ser" ( Jo 12, 32). Sem dúvida, está despojado de suas vestes e coroado de espinhos, mas é "Rei dos reis e Senhor dos senhores" (Ap 19, 16), o que bem nos recorda os áureos esplendores que circundam esta cruz.

Foi deste seu oferecimento que floresceu tudo o que existiu e existirá de bom, de belo e verdadeiro na História da humanidade. Foi no momento da crucifixão que o Salvador frustrou os planos de Satanás, comprou para todo o gênero humano a Redenção e, com graças super abundantíssimCRUZ.jpgas, abriu ao homem as portas do Céu.

Tudo isto que Ele concedeu como herança para a humanidade, como fruto de seu Preciosíssimo Sangue, valem imensamente mais do que qualquer pedra preciosa. Mas, as que figuram em Jesus, representando suas chagas, não simbolizarão esta maravilha, que Ele aceitou por nós e para nossa Salvação?

Rememorando o que a liturgia da Igreja reza na missa da Exaltação da Santa Cruz, "O que vencera na árvore do paraíso, na árvore da cruz foi vencido", não parece que esta cruz quer nos fazer recordar esta gloriosa vitória de Cristo?

Por ter Ele quisto utilizar da cruz como instrumento para a redenção, tornou-se ela, de símbolo de ignomínia que era em símbolo de tudo o que há de mais elevado, de mais sagrado: nas catedrais, nas coroas, nas obras mais importantes concebidas pelo homem, aí está a cruz resplandecendo como o estandarte de triunfo do homem-Deus, que atingiu os mais altos píncaros de vitória contra o demônio, o mundo e a carne com sua ignominiosa morte no madeiro. E isto bem pode simbolizar os adornos desta cruz. (Cfr. Oliveira, Plinio Corrêa de. Revista Dr. Plinio, nº 138, setenbro de 2009, p. 4)
Ao vê-la, temos vontade de rezar à semelhança do autor supracitado: "Na vossa cruz, humilhado, começastes a reinar sobre a terra. Na cruz começou a vossa glória, e não na ressurreição. Vossa nudez é um manto real. Vossa coroa de espinhos é um diadema sem preço. Vossas chagas são vossa púrpura. Oh! Cristo-Rei, como é verdadeiro considerar-Vos na cruz como um rei" (Via Sacra. Legionário Nº 558, 18 de abril de 1943 ).

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A nossa realidade é Deus

Caríssimos, não vos perturbeis no fogo da provação, como se vos acontecesse alguma coisa extraordinária. Pelo contrário, alegrai-vos em ser participantes dos sofrimentos de Cristo, para que vos possais alegrar e exultar no dia em que for manifestada sua glória. Que ninguém de vós sofra como homicida , ou ladrão, ou difamador, ou cobiçador do alheio. Se, porém, padecer como cristão, não se envergonhe; pelo contrário, glorifique a Deus por ter este nome. Assim, aqueles que sofrem segundo a vontade de Deus encomendem as suas almas ao Criador fiel, praticando o bem.” (I Pe  4, 12-13.15-16.19)

Deus Pai nos escolheu em Jesus Cristo antes da criação do mundo e nos selou com o Espírito Santo para podermos viver como filhos seus e fazer resplandecer a sua graça que nos foi concedida por Ele no Bem-Amado.(cf Ef 1). Portanto, a nossa vida é Ele, a nossa realidade é Ele. Não são as circunstâncias da nossa vida, não são a nossa família, ou a nossa profissão, ou as coisas que temos que determinam quem nós somos. Independentemente do que está à nossa volta, do que os outros nos dizem ou das coisas que nos acontecem, nós somos filhos e filhas de Deus, escolhidos pelo Pai, resgatados pelo sangue de Jesus e capacitados pelo Espírito Santo para vivermos a nossa vida dando testemunho de que somos filhos.

Tudo na nossa vida vai passar, a não ser pelo amor que recebemos e o amor que damos o resto é tudo passageiro. Só o amor não passa porque o amor vem de Deus e nós somos dele. Tudo na nossa vida pode mudar, só Deus não muda, Ele é estável, seu amor é sempre igual. Podemos perder tudo, mas não a Ele, Ele é para sempre, Ele é o nosso bem, a nossa riqueza, a nossa única certeza. Diante das dificuldades, dores, sofrimentos e perdas que invariavelmente um dia batem à nossa porta, é bom lembrar: a nossa realidade é Deus, não o que nos acontece.   

Diante do sofrimento eminente Jesus disse: “Pai, se for possível afasta de mim este cálice”. Mas, logo em seguida falou: “Contudo não se faça a minha vontade e sim a tua.” Aceitando o que lhe vinha do pai Ele carregou seu calvário até o fim, até poder dizer “Tudo está consumado”. Recentemente, uma pessoa conhecida perdeu o filho jovem em circunstâncias trágicas e ela disse que lembrar de como Jesus aceitou o sofrimento a estava ajudando a carregar o seu. Dizia ainda ter aprendido que é preciso olhar para além do sofrimento e fixar os olhos em Deus. Alguém lhe falou de uma cruz feita com um buraco no meio, para nos lembrar de olhar para além da cruz, como Jesus fez, olhar para o amor de Deus, e não mergulhar no desespero e na dor da perda. Olhar para além da cruz é confiar no amor do Pai e na sua misericórdia, é confiar na sua promessa de que o Espírito Santo estaria eternamente conosco para nos consolar e nos ajudar a bem viver a nossa vida. Quem sofre em Deus, como cristão, fazendo o bem, sempre é consolado. Quem sofre fixando-se na dor e não no amor, conhece o desespero.

Que o Deus da paz conceda a sua paz, que é dinâmica, que realiza coisas nas nossas vidas, a sua paz que tem o poder de curar, para todos o que sofrem, os que estão doentes, os que perderam entes queridos e lhes dê também a capacidade de entender que o seu sofrimento não é vergonha, não é opróbrio, e sim uma oportunidade de testemunhar que são filhos, filhas de Deus.

Maria Beatriz Spier Vargas
Secretária-geral do Conselho Nacional da RCCBRASIL

DIA DA INDEPENDÊNCIA

 
"Nada mais quero do governo português e proclamo o Brasil para sempre separado de Portugal!" 

Arrancou então o laço azul e branco do seu chapéu, que simbolizava o governo português, e jogou-o fora, dizendo em seguida: 

"Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus, juro fazer a liberdade do Brasil".
 
  
Com esta frase, Dom Pedro abriu seu discurso às margens do Ipiranga. Notem que ele fala: Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus... Sim pelo meu Deus. Ou seja, ele acreditava num Deus. Ele tinha em seu coração princípios. Foram contra a exploração dos portugueses, os juros altos, do extrativismo de nossas riquezas, que se colocou: INDEPENDENCIA OU MORTE. Preferia doar sua vida, a continuar escravo.
 
Já se passaram 189 anos deste fato, o Brasil cresceu, tornou-se querendo ou não uma grande potência, tendo reservas desejadas pelo mundo todo, tendo à maior costa navegável do mundo, tendo uma reserva de petróleo no pré-sal invejada até mesmo pelos maiores produtores de petróleo do mundo. Uma imensidão de água em nosso país capaz de suprir a sede mundial, um eco sistema privilegiado, uma natureza capaz de fornecer medicamentos para todos os tipos de patologia. Sem contar com o povo brasileiro; hospitaleiro, diversificado em sua cultura, capaz de vencer os maiores desafios, e com um espírito de vitória que causa inveja ao mundo.

Mesmo assim, somos escravos. Somos um povo que perdeu a galhardia inspirada em nosso hino nacional. Foi tirando de nossas escolas o direito de ser cidadão, pois quando cantávamos o hino nacional, estufando o peito, expressávamos nosso orgulho em ser brasileiro. Hoje quantos alunos sabem o hino nacional? Quantos sabem o que significam as estrelas em nossa bandeira. Democracia? Retirar de nossas escolas o civismos, o espírito patriótico, pode se chamar de democracia, de liberdade.

Naquela tarde ouviram as margens claras e tranqüilas do riacho Ipiranga, um grito forte, que ecoou em todo aquele local, e que chamou a atenção daquele povo, povo que foi acordado pelo eco daquele brado. O Brasil precisa ser acordado pelo brado de homens e mulheres que tenham a força do Espírito Santo, pois somente despertado pelo Espírito do Senhor é que poderemos transformar o Brasil numa pátria livre.

Hora se a garantia da liberdade, da igualdade, é o desafio de doar nosso peito, nossa vida, então precisamos estar cheios do Espírito Santo para que este combate possa ser da vontade de Deus e Ele estar à frente de nosso combate, como esteve na história da igreja e do povo de Deus. Os últimos tempos, que estamos vivendo, são os tempos da efusão do Espírito Santo. Trava-se, por conseguinte, um combate decisivo entre "a carne" e o Espírito. (CIC 2819)